Pucara é um vilarejo de menos de 2 mil habitantes. Há outras grafias para o lugarejo : Pukara, Pucará. . A cidade é pequena e pacata, o ônibus da excursão não ficou muito tempo lá, mas ainda assim foi possivel dar um passeio rápido por ela.
Quase todos ali vivem da arte cerâmica. São eles os maiores fabricantes peruanos do famoso “Torito de Pucara”, o tourinho que enfeita as casas e que dizem trazer saúde e prosperidade. O estranho é que não existem touros no Peru, não criam gado bovino.
Visitamos o importante Museu Litico Pucara, com peças muito interessantes, de várias culturas pré-colombianas. Por fora, o Museu parece ser uma quitanda de bananas. Se fosse na Europa, com certeza o Museu seria grandioso, um prédio de zilhões de dólares.
“Litico” é um adjetivo em castelhano, quer dizer “de pedra, relativo a pedra”. De fato, a maioria das peças deste museu é feita de pedra.
Escutura de um figura humana segurando a cabeça de uma criança decapitada, acredita-se que seria a reprodução de um ritual com sacrifício.
Vaso cerâmico pucara, com figura de um felino
Alem de esculpirem em pedra, os Pucaras eram exímios ceramistas. Porem o que mais me impressionou no Museu foi o vaso cerâmico Inka da foto, uma verdadeira obra de arte.
Não confundir Pucara com Puka Pukara, que é outro lugar., próximo a Cusco, também muito conhecido por ser um sítio arqueológico.
Quase todas as peças expostas são da cultura indígena Pucara, que habitava a região, e foram retiradas de um sítio arqueológico que fica a poucos quilômetros deste Museu. Estima-se que entre 500 a.C. até 200 d.C. (antes portanto do florescimento do império Inca) este sítio foi uma das primeiras cidades do Peru, composto de centenas de casas e sedes administrativas.
Placa da entrada do sitio arqueológico de Pucara, vandalizado, todo crivado de balas.
Sitio arqueologico Pucara. Por setecentos anos, aqui era uma cidade indígena (500 a.C – 200 d.C).
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