Fizemos nossa viagem de Cusco até Puno de ônibus. Mas não com ônibus comum, de carreira. Contratamos antecipadamente a empresa Inka Express, que faz o trajeto parando em pontos turísticos, seguindo o mapa a abaixo.
Uma van da empresa veio nos buscar no hotel. Pensei que viajaríamos com essa van, mas ela nos levou até a uma praça. Ali havia vários ônibus de várias empresas de turismo e também vários turistas aflitos, feito baratas tontas. A confusão e a aparente desorganização era generalizada, com funcionários de agencias procurando passageiros perdidos, passageiros procurando ônibus, guias se comunicando aos gritos, etc. Mas tudo deu certo no final, e embarcamos. A viagem, de 300 km, durou 10h30m. Mas não foi cansativa.
As paradas da viagem foram as seguintes :
1. Oropesa, onde o guia (sim, o ônibus tinha um guia) parou para comprar um pão gigante, fresco, conhecido como “pan chuta”. O pão tinha a forma de pizza, neste formato ele fica com bastante casca e pouco miolo. A cidade é famosa pelos seus padeiros, que fazem pão artesanal, caseiro. Provamos do pão, muito delicioso;
2. Andahuaylillas – visitamos a famosa igreja deste lugarejo (veja postagem sobre Andahuaylillas, neste blog);
3. Rachi – visitamos o sítio arqueológico do local (veja postagem sobre Rachi, neste blog);
4. La Raya – é o ponto mais alto da viagem, 4335 metros. Paramos para fotos, dava para ver as neves dos Andes. O local da parada é um camelódromo gigante. Solange tirou uma foto com uma nativa, a troco de uma gorjeta.
5. Pucara – uma vilarejo com um importante museu (veja postagem sobre Pucara neste blog) e sitio arqueológico.
6. Juliaca – na verdade não paramos em Juliaca, mas o ônibus deu umas travadas no transito confuso e caótico da cidade. Pela janela do ônibus, ficamos a observar Juliaca, é uma cidade feia, suja, poeirenta, mediaval. O guia nos explicou que as principais atividades econômicas de Juliaca são a exploração do aeroporto local e o contrabando de produtos e de gasolina da Bolívia.
7. Puno – uma cidade com um agradável centro histórico; ponto final da viagem (Veja postagem sobre Puno, neste blog).
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