22/09 – Viagem Curitiba – Foz - Lima
Saimos de Curitiba, em direção a Foz do Iguaçu. É a conexão para Lima. Uma boa sugestão de stop para os turista que vão a Lima. A agencia não nos ofereceu essa parada, pois a vendedora sabia que já conhecíamos as Cataratas do Iguaçu. Fizemos então somente a conexão. O aeroporto de Foz é de tamanho médio, muito limpo e bonito. A praça de alimentação era enorme, com 400 assentos, mas tinha somente 2 restaurantes pequenos, 1 cafeteria e um bar.
Food Plaza do aeroporto Foz do Iguaçu
Na área de embarque (e em nenhum outro lugar), não tinha banca de revista ou livraria, mas tinha uma H. Stern (joalheria), que parecia estar perdida ali, em local errado. Estranho, todo aeroporto que se preze tem uma livraria e/ou revistaria. Lá fora, um calor infernal, perto de 45º. Dentro do Aeroporto, um frio desgraçado, 18º. Não sei por que gastar tanta energia elétrica. O aeroporto de Foz não tem WiFi e o sinal da TIM 3G é a lesma lerda de sempre.
Nossa chegada a Lima
Chegamos a Lima. Um guia nos espera no Aeroporto, com o motorista do transfer. Optamos por viajar por agencia, por pura comodidade. Nem precisava, mas dispomos de pouco tempo e por isso preferimos por pagar mais caro e ter essas regalias.
No saguão do aeroporto há um enorme avião pendurado. É uma réplica do avião Blériot XI, explica o guia, chamado Floriano. Com um desses o frances Jorge Chavez Dartnell foi o primeiro aviador a cruzar os Alpes, entre a França e a Itália. Ao aterrissar do outro lado, na Itália, o avião espatifou-se, matando o piloto, aos apenas 23 anos de idade.
Réplica do Brériot
Por esse motivo, o aeroporto de Lima se chama Aeroporto Internacional Jorge Chavez. Nascido e estudado na França, Jorge Chavez era filho de peruanos, mas apesar de nunca ter pisado no solo peruano, é cultuado aqui. A ponto de tamanha homenagem, batizar o mais importante aeroporto do país. Os peruanos dizem estranha e orgulhosamente “... um bravo aviador peruano, nascido em Paris”. Bom, e daí ? Santos Dumont também fez seus malabarismos na Europa e é cultuado aqui no Brasil.
Jorge Chavez juntamente com Roland Garros e Amelia Earhardt, fazem o trio de aviadores malucos e imprudentes, que no inicio da romântica e aventureira história da aviação morreram em façanhas suicidas e mal planejadas.
A van do transfer passa pelo centro de Lima. Os peruanos me desculpem, mas a cidade é feia, cheia de carros e prédios velhos. Tenho um amigo peruano aqui em Curitiba, ele mesmo disse que Lima é feia. Somente o bairro de Miraflores e adjacencias é bonito. Vi alguns cassinos, não sabia que jogo aqui é liberado.
Lima tem muitos micro-onibuos e vans. O transporte coletivo, explica o motorista, ainda é muito precário e improvisado. Os micro-onibus coletivos são todos velhos, feios e apinhados de gente. Existe um projeto de linha exclusiva para onibus articulado (ou “Gonzagão”, com diz o paulista), o motorista nos conta isso com entusiasmo, dizendo que trata-se de uma obra e idéia revolucionária, moderna.
Desembacamos no nosso hotel, o Sonesta Olivar. É um hotel confortavel, bonito e bem localizado. Dormimos, e no dia seguinte, após o café da manhã (“desayuno”), o garçom trouxe a comanda, com um curioso pedido formal de gorjeta (que em castelhano tem o feio nome de “propina”), a ser incluída na conta. Será que o dono do hotel rateia a gorjeta depois, ou fica com ela ?
Comanda com pedido de “propina”
Comi um bicho estranho, “tamal”, parecido com pamonha.
Bem vindos a Lima !